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China vai construir dez mil casas para o fomento da habitação em Moçambique

O Fundo moçambicano do Fomento da Habitação (FFH) rubricou, Segunda-feira, na capital de Henan, Zhengzhou, um acordo com uma empresa desta província chinesa visando o financiamento e construção de dez mil casas, cinco mil das quais a serem erguidas na cidade industrial da Matola, Sul do país.

Trata-se da empresa “Henan Gou Ji” que poderá iniciar com este projecto ainda este ano, segundo o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do FFH, Rui Costa.

Falando a jornalistas momentos depois da assinatura do acordo em questão, Costa disse que já se está a finalizar os respectivos detalhes técnicos.

De acordo com a fonte, este projecto é direccionado aos funcionários do Estado, jovens e “combatentes”, sem que esteja vedado as populações locais. “Há percentagens que serão distribuídas para cada um destes beneficiários, incluindo as comunidades locais”, indicou o PCA do FFH.

Questionado sobre o custo deste projecto, a fonte respondeu que tudo depende da forma como a construção será feita e que, por sua vez, dependerá da tecnologia a ser adoptada.

“Logo que finalizarmos a tecnologia, será facilmente calculado o custo do projecto”, afirmou Rui Costa, que integra o grupo de empresários moçambicanos que está de visita a China, a busca de parcerias e financiamentos.

Quanto as outras cinco mil casas, O PCA do FFH disse que ainda vai se definir onde é que elas serão erguidas. Entretanto, o Presidente Armando Guebuza que, Segunda-feira, termina a sua vista oficial de seis dias a China, visitou hoje uma residência modelo, no novo centro de desenvolvimento da cidade de Zhengzhou.

Sobre o facto, Guebuza disse que isso não significa que Moçambique vai optar exactamente pelo modelo chinês. “Temos que também ter em conta a nossa realidade”, afirmou Guebuza, em conferência de imprensa.

Ainda Segunda-feira, o Centro de Promoção de Investimentos (CPI) assinou um acordo com a contraparte chinesa, visando a troca de informações e missões empresariais sobre o investimento e comércio.

Segundo o Director do CPI, Lourenço Sambo, com este acordo “passaremos a ter seminários conjuntos de forma regular”. “Começamos com o seminário de Henan. Mas o que se espera é que esta prática seja regular, em ambos os lados”, disse Sambo.

Para o Director do CPI, a expectativa é de um dia Moçambique ter os seus empresários a investir na China, contrariando a presente tendência em que os moçambicanos são receptores de investimentos.

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