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China liberta três activistas depois do aniversário de protestos de Tiananmen

A China libertou, esta quinta-feira (5), três activistas que estavam detidos havia um mês por comparecerem a um encontro para relembrar a repressão militar contra os protestos pró-democracia na Praça Tiananmen em 1989, disseram os seus advogados.

Os activistas foram libertados um dia depois do aniversário de 25 anos da sangrenta repressão, relembrada por dezenas de milhares de pessoas em Hong Kong, mesmo depois de as autoridades chinesas terem tentado suprimir o evento na China continental.

Dois activistas ainda continuam sob custódia. As detenções provocaram críticas dos Estados Unidos e da União Europeia, que pediram a libertação deles. A China apresentou novas e mais veementes objecções às reclamações dos EUA.

Para o dominante Partido Comunista, as manifestações que lotaram a Praça Tiananmen, em Pequim, e espalharam-se para outras cidades continuam um tabu. O governo nunca revelou o total de mortos, mas estimativas de grupos de direitos humanos e diversas testemunhas variam de centenas a vários milhares.

Os activistas presos, Liu Di e Hu Shigen, ambos escritores dissidentes, e Xu Youyu, um pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais, um centro de pesquisas e análises do governo, foram libertados sob fiança, disseram os seus advogados e um parente. Eles foram detidos por “provocar tumulto” em relação ao encontro realizado num apartamento privado.

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