A China encontrou dois novos casos de uma nova cepa da gripe aviária, e uma das vítimas morreu, na cidade de Hangzhou, informou a mídia estatal, esta Quarta-feira (3), elevando para nove o número de casos registados.
A televisão estatal anunciou a notícia no seu microblog oficial, sem dar detalhes. Dos sete outros casos da nova cepa H7N9, duas pessoas morreram, ambas em Xangai. As outras cinco estão em estado crítico num hospital em Nanjing.
Xangai, Nanjing e Hangzhou ficam perto uma da outra, no leste da China. O Ministério da Agricultura chinês disse que ainda não encontrou qualquer animal infectado com o H7N9, e acrescentou que possivelmente o vírus foi levado à China por aves migratórias.
A Organização Mundial de Saúde disse, Segunda-feira, que os três primeiros casos não mostraram evidência de transmissão entre pessoas, mas que há perguntas sem respostas sobre a origem da infecção e o modo de transmissão.
A China intensificou o nível de alerta desde que os casos vieram à tona e disse que está a ser transparente em lidar com o surto. O país tem um histórico negativo quando se trata de enfrentar más notícias.
Muitas vezes elas são encobertas por funcionários temendo que possam atrair atenção indesejada de seus superiores e prejudicar as perspectivas de promoções.
Em 2003, as autoridades inicialmente tentaram encobrir uma epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que surgiu na China e matou cerca de um décimo das 8.000 pessoas infectadas em todo o mundo.
