A região chinesa de Xinjiang proibiu as práticas religiosas em prédios do governo e vai multar os que usam a Internet para “minar a unidade nacional”, num pacote de medidas com o objetivo de combater o separatismo na província do noroeste da China.
Ataques atribuídos a separatistas da etnia uighur deixaram nos últimos anos centenas de mortos em Xinjiang e outras partes da China.
As novas regras, aprovadas pelo parlamento local na sexta-feira, fixam penas de até 5 mil dólares para pessoas que usam a Internet, telefones celulares e publicações digitais para minar a unidade nacional, a estabilidade social e estimular o ódio étnico.
Equipamentos usados nessas ofensas podem também ser confiscados, disse a Xinhua, agência de noticias oficial chinesa, neste domingo. As regras, que passam a valer no primeiro dia de 2015, proíbem assistir e distribuir vídeos sobre jihad, extremismo religiosos e terrorismo, e exigem que líderes religiosos denunciem esse tipo de atividade.