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Chilena é primeira estrangeira a morrer em manifestações na Venezuela

Uma mulher chilena foi morta a tiros ao limpar uma barricada colocada por manifestantes anti-governo na primeira morte de um estrangeiro nos conflitos na Venezuela, disseram nesta segunda-feira autoridades e a mídia estatal.

A morte de Giselle Rubilar, de 47 anos, que estudava na cidade venezuelana de Mérida, elevou a pelo menos 21 o número total de mortes em cinco semanas de manifestações contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

“De acordo com informações preliminares, nas primeiras horas de domingo, 9 de março, ela foi baleada quando removia lixo bloqueando a estrada perto de sua casa, em Mérida”, disse o Ministério Público da Venezuela.

A imprensa estatal informou que manifestantes mascarados atiraram na chilena, mas a informação não foi confirmada oficialmente. Estudantes e militantes opositores de Maduro estão a fazer barricadas em várias cidades desde o mês passado, exigindo a renúncia do presidente e soluções para os problemas do crime e da escassez de produtos.

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