Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Cheias: vale do Zambeze regista diarreias e malária

Surtos de diarreias e malária estão a apoquentar as áreas de reassentamento ao longo do Vale do Zambeze, Centro de Moçambique, depois das águas que provocaram inundações começaram a baixar em praticamente toda a bacia. A edição de quinta-feira do “Noticias” refere que equipas do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC) e dos parceiros de cooperação foram já despachadas para várias regiões afectadas por estas doenças. Estas mesmas zonas estão já a receber reforço em medicamentos.

Ainda não foram divulgados números dos afectados pelas diarreias e malária, mas as autoridades garantem que ainda não se está perante casos de cólera. Estão confirmados cinco casos de diarreia com sangue em Gole-Gole, Posto Administrativo de Inhangoma, em Mutarara, na província central de Tete, derivados, essencialmente, do consumo de água imprópria e falta de saneamento adequado. Para as cerca de quatro mil pessoas residentes em Gole-Gole estavam disponíveis, ate Quarta-feira, apenas 200 latrinas.

Os casos de Malária têm aumentado devido à proliferação de charcos e capim que propiciam a propagação do mosquito “Anópheles”. Os comités de gestão de risco e líderes comunitários estão a ser capacitados em matérias relacionadas com o saneamento do meio, de forma a disseminarem esses conhecimentos junto das comunidades. Para além do reforço em anti – maláricos, o povoado de Gole-Gole recebeu soro de rehidratação oral, 2000 unidades de purificação, entre outros produtos sanitários.

Outras áreas de reassentamento, casos de Matilde e Jorge, no Chinde, província da Zambézia; Cachaço, Jardim e Viagem, em Mutarara, também receberam reforço em medicamentos. Cada uma destas zonas recebeu duas mil saquetas de cloro para purificação de água. Também estão a ser redistribuídas quantidades não especificadas de redes mosquiteiras para a prevenção da malária.

Por outro lado, o “programa comida pelo trabalho”, que arrancou esta semana nos centros de reassentamento, envolvendo o Programa Mundial de Alimentação (PMA), está a dar enfoque à construção de latrinas e promoção de saneamento seguro.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!