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Cheias em Moçambique: EN1 continua cortada entre o centro e norte, há pelo menos 29 vítimas mortais

Cheias em Moçambique: EN1 continua cortada entre o centro e norte

Moçambique continua dividido pelas cheias, havendo pelo menos 29 vítimas mortais Oito dias após o início, oficial, da situação de cheias Moçambique está dividido, e “o trânsito está interrompido para todo o tipo de veículos automóveis e motociclos por um período indeterminado” na única estrada que liga o centro ao norte, a Estrada Nacional nº 1 (EN1). Há registo de pelo menos 29 vítimas mortais.

Existem cinco cortes na EN1, na província da Zambézia, entre Mocuba e Alto Molocué: na ponte sobre o rio Licungo, num pontão existente a 10 quilómetros de Nampevo, partindo de Mocuba, numa ponte existente a 30 quilómetros de Alto Molocué partindo de Mocuba e duas situações de erosão de aquedutos entre Mocuba e Nampevo, contudo transitáveis, segundo a Administração Nacional de Estradas na Zambézia.

De acordo com o delegado da ANE na Zambézia, em contacto telefónico nesta segunda-feira (19), continuam isolados do resto de Moçambique, por estrada, os seguintes distritos da província da Zambézia: Lugela, Namarrói, Gilé, Gurúè, Mulevala e Pemba (devido a cortes em três pontes em Malei).

O balanço mais recente indica a existência de pelo menos 29 vítimas mortais das cheias. “Os óbitos foram registados em várias regiões ribeirinhos do baixo Zambeze, mas Morrumbala lidera com 26 mortos e houve 13 em Milange”, segundo Rita Almeida, porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades que acrescentou haver triplicado, para 70.500, o número de pessoas desalojadas no centro e norte de Moçambique.

Entretanto as 18 crianças que estavam desaparecidas na sequência das cheias em Mocuba, e que se alimentaram de mangas enquanto estavam isoladas, foram resgatadas e estão bem de saúde, informaram hoje as autoridades. “Elas estavam isoladas em ilhas forçadas por cheias, e foram-se alimentando de mangas, embora ainda tivessem mantimentos, mas foram resgatadas com sucesso”, disse à agência Lusa Teresa Mauaie, administradora de Mocuba, na Zambézia, região fortemente atingida pelas chuvas desde há uma semana.

Tiveram início nesta segunda-feira trabalhos de reabilitação da ponte sobre o rio Licungo, “no encontro sul”, afirmou o gelegado da ANE na Zambézia, Daniel Santos.

Face à situação hidrológica prevalecente e as previsões meteorológicas, a Direcção Nacional de Águas continua a recomendar as populações que vivem em zonas propensas a inundações ao longo das bacias do Licungo, Zambeze, Lúrio, Messalo e na sub-bacia do Lugenda que evitem a travessia do leito dos rios, particularmente, a bacia do Licungo os distritos da Maganja da Costa (Nante, Vila Valdez, Yassopa, Munda-munda e Ntabo), Namacurra (Furquia, Mbaua, Muebele, Malei) e Muedumbe (Chai, Miangaleua, Litamada e Novo Cabo Delgado).

SEGUE AQUI A NOSSA COBERTURA DA ÉPOCA CHUVOSA EM TEMPO REAL

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