O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Paulino Macaringue, desmentiu, Terça-feira, em Maputo, notícias postas a circular alegando que ele teria sido vítima de um assalto, e que os bandidos teriam lavado consigo três pistolas e um laptop.
Falando na Praça dos Heróis Moçambicanos a margem das cerimónias alusivas ao 38º aniversário da independência nacional, Macaringue explicou que apenas sofreu um roubo da sua viatura, tendo na ocasião desaparecido objectos pessoais, incluindo documentos e telefones.
“Como Chefe de Estado-Maior, não tenho falta de nenhum laptop nem arma”, disse ele, desafiando a imprensa que reportou sobre o seu assalto a apresentar as provas da sua informação.
“Eu disse a esse cidadão (jornalistas) e repito, o cidadão Paulino Macaringue sofreu roubo da sua viatura e a mesma foi localizada e os autores foram encontrados e agora estão a responder na justiça”, acrescentou.
A notícia sobre o referido assalto foi reportada há algumas semanas, tendo depois sido confirmada pela Polícia da República de Moçambique (PRM), que mais tarde veio a recuperar a viatura roubada algures na cidade de Xai-Xai, a mais de 200 quilómetros de Maputo.
Na altura, alguns órgãos de informação reportaram que o Chefe de Estado-Maior e o seu ajudante de campo haviam sido desarmado em plena via pública e despojados de seus bens, incluindo um laptop, que poderia conter informação classificada sobre o sector da Defesa e Segurança.
“Gostávamos que entendessem que ainda não temos informação relevante sobre o assalto ao general Macaringue. Mas as autoridades já estão a trabalhar no sentido de esclarecer o crime. Em breve terão alguma notícia à volta do assunto”, disse, na altura, o porta-voz do Comandogeral da PRM, Pedro Cossa.