Em resposta à exigência da União Europeia (UE) visando admitir apenas produtos com certificação internacional naquele mercado, cerca de 35 empresas moçambicanas já manifestaram interesse em aderir ao Sistema de Gestão de Qualidade e Certificados, segundo o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ).
As propostas para aderir àquele dispositivo, também conhecido por ISO 9001, foram submetidas entre 2008 e 2010, disse ao Correio da manhã Alfredo Sitoe, director daquela instituição adstrita ao Ministério da Indústria e Comércio (MIC).
Para o efeito, está em curso um “intenso” trabalho de avaliação das condições de trabalho daquelas companhias, com vista a “prepará-las para ostentarem o selo ISO 9001”, acrescentou aquele responsável, apontando as infra-estruturas, equipamentos, sustentabilidade ambiental e recursos humanos qualificados como algumas exigências para aderir àquele instrumento de medição de qualidade.
Beneficiam de avaliação de qualidade empresas moçambicanas ligadas aos sectores da Indústria, Agricultura e Pescas, principalmente, de acordo ainda com Sitoe, acrescentando que o trabalho conta com um financiamento da União Europeia, avaliado em 200 mil euros, equivalentes a cerca de 8,4 milhões de meticais.
O programa de avaliação é desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e insere-se na estratégia governamental visando a melhoria da competitividade de produtos moçambicanos destinados à exportação, segundo igualmente aquela fonte, falando sexta-feira passada, em Maputo, à margem da cerimónia de lançamento do Mecanismo de Subsídios Empresariais (MESE).
Com aquele programa, as unidades económicas de categoria micro deverão ser apoiadas em subsídios de 70% do custo total de projectos inovadores, enquanto as pequenas e médias empresas poderão beneficiar de apoios até 50%.