Se um pouco por todo país, as mensagens que temos vindo ao ouvir em volta deste processo tem sido de que as coisas estão a correr como foram previstas, na província central da Zambézia, por sinal, o segundo mais populoso do pais, os brigadistas/inquiridores estão há dois meses sem salários.
E não só, alguns que contactaram o nosso jornal, avançaram que para trabalhar nos últimos tempos não tem sido fácil, porque há sempre rotura de combustível para as viaturas envolvidas no processo. Quanto aos salários, as nossas fontes adiantaram que, neste momento, não foram pagos os de Maio e Junho. “A vida sem salários no campo, não tem sido fácil”- disseram alguns inquiridores. Mais adiante, os nossos informadores, adiantaram que há colegas seus que são obrigados a cometerem vales nos locais onde chegam, para conseguirem comer alguma coisa.
AGOSTO COMO META
Ao que soubemos de uma fonte que trabalha neste processo, o mês de Agosto que vem era tido como o ultimo para esta actividade, mas ao que tudo indica, esta pretensão está longe de ser uma realidade, visto que até agora, os inquiridores estão na Maganja da Costa. Ou seja, dos dezassete distritos que a Zambézia possui, apenas foram cobertos pelo Censo até agora apenas quatro distritos. Esta mesma fonte assegurou que pior ainda com esta falta constante de combustíveis, piora cada vez mais a situação no terreno.
Os brigadistas chegam a ficar dois ou três dias, senão mesmo uma semana sem realizarem alguma actividade. Um exemplo concreto de acordo com este nosso informador, foi no fim-desemana de 25 de Junho, como se tratava de um fim-desemana prolongado, os brigadistas abandonaram o campo sob ordens de um chefe logo numa quinta-feira. Ficamos a saber que destes brigadistas, afinal alguns estavam naquele semi-colectivo que depois de entrar num buraco logo na entrada da cidade, teve acidente.
Aqui, importa referir que um dos feridos, neste caso inquiridor, está numa situação complicada, onde até os médicos sugeriram que o braço fosse amputado, por causa da gravidade dos ferimentos. Recordar que o Censo Agropecuário tem em vista contabilizar a produção animal e agrícola que o nosso país possui.