A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) qualificou a segunda volta das eleições presidenciais no Mali de “livres, transparentes e crediveis”, apesar de ter notado “alguns erros”.
“As normas observadas na primeira volta das eleições presidenciais no Mali foram mantidas e mesmo melhoradas nalguns domínios no desenrolamento da segunda volta”, segundo o relatório preliminar da Missão de Observação Eleitoral (MOE) da CEDEAO que supervisionou a segunda volta.
“A Missão vai supervisionar estreitamente as fases de conclusão do processo e fazer todas as declarações que julgar necessárias”, indica o relatório.
A MOE revelou que a participação iniciou lentamente nalgumas assembleias de voto, mas evoluiu rapidamente, em particular para as mulheres e os jovens, sublinhando que as condições de segurança foram boas. Liderada pelo ex-Presidente ganense, John Kufuor, a MOE convidou os dois candidados da segunda volta a aceitar os resultados e a apenas recorrer à via legal em caso de litígio. Ela apelou ao Presidente eleito a colaborar estreitamente com a Assembleia Nacional e os outros atores para terminar o ciclo eleitoral e a transição, acelerando a organização das eleições legislativas.
A MOE instou igualmente os órgãos encarregues da organização das eleições a “tomar medidas para fortalecer o processo eleitoral pelo reforço das capacidades e o processo de normalização, a tomar iniciativas para aumentar o nível de sensibilização dos eleitores e a produzir cadernos eleitorais por ordem alfabética”.