O preço de produtos de primeira necessidade aumentou 0.36 porcento em Novembro último segundo os dados divulgados esta terça-feira (09) em Maputo, pelo Instituto Nacional de Estatística(INE) que vaticinou que “em condições normais” a taxa de inflação média anual para 2014 estará dentro das projecções do Governo (5%), ou pelo menos abaixo do previsto.
De acordo com chefe do Departamento de Preços e Conjuntura no INE, Perpétua Michangula, disse no habitual informe mensal à Imprensa que a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que ditou a variação geral de preços, ao contribuir com cerca de 0.32 pontos percentuais positivos.
Segundo ela, em termos de produtos, influenciaram significativamente para está tendência, o agravamento dos preços do peixe seco, fresco, refrigerado ou congelado, do tomate, do coco, de viaturas novas, de transporte, da água, de habitação, de mobiliários, com uma inflação mensal de 0.36 pontos percentuais.
No que tange à inflação acumulada, de Janeiro a Novembro de 2014, o país registou um aumento de preços na ordem de 1.21 porcento e, mais uma vez, a alimentação e bebidas não alcoólicas são as que influenciaram bastante, ao contribuírem no total com 0.89 pontos percentuais positivos.
Desagregando a inflação acumulada por produto, nota?se que o coco, o peixe seco, refrigerado e congelado, o carvão, o açúcar amarelo, a farinha de milho e a mandioca contribuíram na tendência geral de agravamento de preços com 0.92 pontos percentuais, revelou a interlocutora.
Em igual período de 2013, o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 1.79 porcento. A divisão da alimentação e bebidas não alcoólicas é a que mais se notabilizou ao contribuir no total da inflação homóloga com aproximadamente 1.40 pontos percentuais, concluiu Michangula.
