A Guiné Equatorial empatou a uma bola com o Congo, em jogo de abertura da 30.ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN) em futebol. Os golos foram apontados pelas estrelas das duas equipas: Nsue pelos guineenses e Bifouma pelos congoleses.
As seleções da Guiné Equatorial e do Congo Brazzaville deram um pobre espetáculo, com muitas perdas de bola e poucos lances de golo.
Nsue desatou o nó aos 16 minutos. Kike fez uma maldade a um contrário, deu para Salvador que isolou Nsue. O avançado, com um toque subtil, desviou para o fundo da baliza de Mafoumbi.
A resposta do Congo foi tímida e apenas apareceu em remates de fora da área que não assustaram Ovono. De resto, muitas faltas, muitas perdas de bola, muito contacto físico. Bifouma, jogador do Almeria e estrela do Congo, apareceu no segundo tempo com outra disposição e foi crucial para o desfecho final do jogo.
Mas em duas ocasiões a turma guineense poderia ter marcado. Primeiro Balboa, que apareceu isolado mas perdeu no duelo com Mafoumbi, aos 60 minutos. Aos 70 foi Nsue falhar o 2-0, após passe brilhante de Balboa, um dos melhores da Guiné Equatorial. A turma guineense pode queixar-se da equipa de arbitragem que anulou um golo limpo a Nsue, por suposto fora-de-jogo. O avançado que milita em Inglaterra foi lançado por Balboa, fez um chapéu a Mafoumbi mas o fiscal-de-linha marcou fora-de-jogo. Decisão errada.
E, como quem não marca, sofre, o Congo vai empatar perto do fim. O primeiro sinal de que o golo estava prestes a acontecer aconteceu aos 82 minutos, num livre de Nganga que embateu no poste direito de Ovono.
Ovono, guarda-redes da Guiné Equatorial, esteve em evidência, ao negar o golo a Douniama, com uma defesa espantosa, aos 67. O mesmo Ovono evitou o golo de Thievy Bifouma aos 89. Mas aos 87 nada pode fazer, quando Bifouma apareceu isolado e colocou-lhe a bola por entre as pernas.
Destaque para Claude Le Roy, técnico do Congo, que participa na sua 8.ª CAN. Um recorde.