Um total de 31 projectos de investimentos nos biocombustíveis foram cadastrados desde 2007 em Moçambique, ao nível do Centro de Promoção da Agricultura (CEPAGRI).
De acordo com informações apuradas pela AIM, no newsletter da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), os projectos cadastrados cobrem uma área total de 323.983 hectares.
A fonte não revela os montantes envolvidos nos projectos de investimento ora cadastrados. Para a materialização do projecto de desenvolvimento dos biocombustíveis em Moçambique, o Governo aprovou a Política e Estratégia dos Biocombustíveis em 2009.
A 29 de Março último, o Conselho de Ministros aprovou o Regulamento das Misturas dos Biocombustíveis, bem como o Estabelecimento da Comissão Interministerial de Biocombustíveis, tendo os ministérios da Energia e Agricultura no topo da Comissão.
Estes instrumentos foram criados para a promoção de mercado interno de biocombustíveis, sua supervisão e coordenação. Com estes regulamentos, o Governo acredita que estão criadas condições para a implementação da mistura de 90 por cento da gasolina com 10 por cento de etanol e 97 por cento de diesel fóssil com três por cento de biodíesel.
Com a concretização deste plano, o país poderá poupar acima de 682 milhões de meticais, por ano, resultantes da substituição de importações.
A capacidade instalada no país para a produção do biodíesel a partir do óleo da jatropha e a quantidade de melaço que as quatro açucareiras existentes em Moçambique produzem permitem implementar este nível de misturas.
