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Caçadores furtivos detidos na reserva do Niassa

Caçadores furtivos detidos na reserva do Niassa

Seis cidadãos foram detidos e acusados de prática de caça ilegal de elefantes na Reserva Nacional do Niassa, no norte de Moçambique. Na posse dos detidos, que terão morto 39 elefantes este ano, foram encontradas 12 pontas de marfins e duas espingardas. Esta importante detenção feita pelas autoridades policiais no distrito de Mecula resultam de mais de 10 meses de investigação conjunta envolvendo também fiscais da Reserva e de uma empresa de Safaris que opera na região a Luwire.

Entre as pontas de marfim apreendidas, e que estão avaliadas em mais de 150 mil dólares norte-americanos, duas foram identificadas com pertencentes a um elefante com mais de 40 anos de idade.

A Reserva do Niassa alberga a maior população de elefantes de Moçambique, estimada actualmente em cerca de 13 mil paquidermes. Na luta para travar a caça ilegal o Governo trabalha em estreita parceria com a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem desde 2012 altura em que a Reserva viveu um dos seus momentos mais dramáticos: no último trimestre de 2012 e o primeiro de 2013,foram abatidos ilegalmente uma média de dois a três elefantes por dia.

Estes caçadores ilegais detidos já deverão ser penalizados ao abrigo da nova lei das áreas de conservação, aprovada em Abril deste ano pelo Parlamento, e que agrava as penas para a caça ilegal, principalmente de espécies em perigo de extinção.

O projecto de lei, aprovado por unanimidade, propõe penas de prisão de entre oito e 12 anos para quem abater, sem licença, qualquer espécie protegida particularmente com recurso a explosivos ou substancias tóxicas.

 

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