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Burocracia indiana baralha contabilidade da Pescamar

Os 12 tripulantes moçambicanos resgatados há algumas semanas pela marinha indiana ainda continuam sem data de regresso à casa. Ao que soubemos, o processo da sua audição pelas autoridades judiciais indianas é que está a impedir a sua libertação definitiva para regressarem ao país.

É que, segundo anunciou o ministro das Pescas, os moçambicanos são testemunhas-chave para o seguimento dos processos criminais abertos contra os piratas actualmente sob custódia das autoridades indianas.

Enquanto os moçambicanos não são efectivamente libertos, a Pescamar é obrigada a custear todas as despesas de acomodação e alimentação dos 12 tripulantes.

No sentido de acompanhar de perto as audições e buscar formas mais rápidas de terminar o processo para posterior libertação do grupo, dois advogados enviados pela Pescamar estão em Mumbai.

Sabe-se, por outro lado, que a Pescamar já garantiu um avião que deve transportar os moçambicanos de volta, logo que as estâncias judiciais autorizarem a partida de regresso dos 12 tripulantes moçambicanos, cujas famílias continuam a aguardar com muita expectativa a sua chegada.

Os moçambicanos, ao que soubemos de uma fonte ligada a este processo, eram usados como escudos além de assegurar a tripulação da embarcação, cujas especificidades eram do seu total domínio.

Em relação aos restantes 7 moçambicanos, até agora desaparecidos, as autoridades começam a acreditar pouco na possibilidade de poderem, um dia, ser encontrados com vida.

É que a confrontação que culminou com o resgate do “Vega 5” aconteceu no alto mar e acredita-se que eles tenham saltado para a água, ou então, tenham afundado com a respectiva embarcação.

Tendo tudo acontecido no alto mar, as chances de sobrevivência são, segundo reconhecem as autoridades, bastante remotas. Em relação aos dois espanhóis, a indicação é que continuam em poder dos piratas.

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