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Buracos na Avenida do Trabalho voltam a causar paralisação de “chapas”

Buracos na Avenida do Trabalho voltam a causar paralisação de “chapas”

Os operadores privados de transporte de passageiros, vulgo “chapa 100”, das rotas Museu-Malhazine, Museu-Zona Verde, Museu-Zimpeto, Museu-Missão Roque, Museu-Michafutene, paralisaram novamente os serviços na manhã desta terça-feira (11) em resultado dos buracos fundos que tendem a se multiplicar na Avenida do Trabalho, uma via obrigatória estabelecida nas suas licenças de actividade para entrada e saída do centro da cidade de Maputo.

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Os munícipes, sobretudo os trabalhadores e estudantes dos bairros periféricos acima referidos, passaram por uma situação deprimente devido à falta de transporte para chegar aso seus destinos. Nenhum “chapeiro” que usa aquelas rotas prestou serviços. Aqueles que conseguiram chegar a Museu via Avenida do trabalho saíram das suas casas antes das 05h:30, período em que começou a paralisação de actividades. Muita gente ficou nas paragens desesperada e sem saber o que fazer.

Os “chapeiros” enfileiraram as suas viaturas nas bermas da Avenida de Moçambique – Estrada Nacional número 1 – no bairro de Inhagoia, para onde alguns agentes da Polícia de Protecção e da Polícia Camarária foram destacados com vista a evitar distúrbios e qualquer tentativa de bloqueio ou impedimento de oferta de serviços de transporte por parte dos operadores que partiam dos bairros de Malhazine, Zona Verde, Zimpeto, Missão Roque e Michafutene, por exemplo, para Anjo Voador.

Para chegar a Museu, as pessoas só tinham duas alternativas deveras dispendiosas: a primeira era apanhar um “chapa” de Malhazine-Xipamanine para a partir deste ponto chegar ao destino.

A segunda era tomar um transporte de Malhazine-Anjo Voador e apartir daquele terminal apanhar outro meio de Costa do Sol/Anjo Voador para desembarcar algures na Eduardo Mondlane e continuar a pé até ao destino. As carinhas de caixa aberta era igualmente impedidas de embarcar passageiros com destino a Museu via Avenida do Trabalho, excepto para Baixa.

Refira-se que além de águas negras, a Avenida do Trabalho está esburacada em toda a sua extensão e o problema tende a ficar deprimente a cada dia que passa, principalmente defronte do Mercado Municipal da Malanga, onde os automobilistas fazem “gincanas” para evitar a danificação dos seus veículos. A edilidade não está a mover nenhuma palha para evitar aquele mal que já esta a degenerar em prejuízos para os utentes da via e munícipes.

Município promete tapar buracos

Na tarde desta terça-feira, a edilidade de Maputo, através do director de infra-estruturas, Vidigal Rodrigues, prometeu que dentro de 15 dias vai tapar alguns buracos na Avenida do Trabalho, numa extensão de 102 metros e onde a situação é considerada caótica. Enquanto isso não acontece, pode-se usar vias alternativas, tais como Brigada Montada, seguindo pela Avenida da OUA até desembocar no Fajardo.

Samuel Nhatitima, presidente da Associação dos Transportadores Rodoviários de Maputo (ATROMAP), apelou aos “chapeiros” para que tenham calma e colaborem com o município. Segundo ele, não é a agremiação que tomou a decisão de interromper os serviços de transporte, mas sim, os proprietários dos “chapas”.

Refira-se que na primeira paralisação, há dias, a ATROMAP prometeu suspender a circulação de “chapas” caso a edilidade não resolvesse o problema.

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