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Brics não são menos vulneráveis a riscos globais, diz um estudo

Os países do grupo conhecido como Bric -Brasil, Rússia, Índia e China- não se tornaram menos vulneráveis aos choques da economia mundial apesar do forte crescimento nos quatro últimos anos, mostrou uma pesquisa divulgada, esta Segunda-feira.

A consultoria de risco Maplecroft informou que o seu Atlas de Risco Global, que destaca os factores potencialmente desestabilizadores nas principais economias do planeta, constatou que esses países não estavam menos susceptíveis de potenciais choques económicos ou na segurança interna do que nos anos anteriores.

“Num momento em que as esperanças de recuperação da economia mundial estão depositadas nos Brics, os investidores e empresas que buscam novos mercados de elevado crescimento e alto risco precisam estar conscientes da resiliência limitada deles a riscos globais”, afirmou por meio do relatório a CEO da Maplecroft, Alyson Warhurst.

“A resiliência dum país a choques internos e externos é construída ao longo do tempo. Assim, à medida que o risco do ambiente político melhora nos Brics, nós poderemos ver a resiliência fortalecer-se, mas os nossos resultados demonstram que isso ainda está para acontecer.”

Para algumas dessas economias emergentes, a governação e as reformas não acompanharam o crescimento económico, o que as deixa vulneráveis a riscos potenciais, tais como terrorismo e mudanças climáticas, constatou o estudo.

Segundo o relatório, a Índia e a Rússia estão entre 41 países classificados como “de risco elevado” por causa de alguns factores identificados como frágil governação, corrupção sistêmica e terrorismo.

A China também está exposta a questões de segurança, mas é classificada como “de risco médio” por ser improvável que enfrente uma revolta social ou política em escala nacional, segundo o relatório.

Dos quatro Brics, o Brasil, também definido como de “médio risco”, é considerado o menos susceptível a riscos globais, por parte em razão da estabilidade da sua estrutura política e o histórico de forte governação.

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