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Briatore arrasa Nelsinho Piquet e diz que é “vítima”

Flavio Briatore, o patrão da Renault F1, disse esta sexta-feira que sua equipe é “a vítima” das informações publicadas pela imprensa sobre a suposta armação ocorrida no Grande Prêmio de Cingapura de 2008. “Acho aberrante que haja tais fugas sem que tenhamos a possibilidade de defender nossa posição”, afirmou o italiano, destacando que a Renault vai “continuar sem dizer nada”, como pediu a Federação Internacional do Automobilismo (FIA).

“Todas as provas que temos serão apresentadas (ao Conselho mundial do esporte automotor, a entidade da FIA que ouvirá a Renault no dia 21 de setembro), e nossa defesa será então revelada”, afirmou Briatore, recusando-se “por respeito à convocação emitida pelo conselho mundial” a confirmar se orientou Nelsinho Piquet a se chocar deliberadamente contra um muro.

“O prejuízo para a escuderia é enorme. O mal já está feito. Quem fala de uma equipe deve pensar nas pessoas que trabalham nela. Não é justo criminalizar uma equipe antes que ela seja condenada. E com o que foi publicado pela imprensa, já fomos condenados”, comentou.

“Somos vítimas de uma situação como esta”, afirmou o italiano. “Não sei porque a família Piquet ataca-me desta forma. Ele (Nelsinho) já me atacara pouco antes de decidirmos que ele não ficaria na Renault, mas isso não tem nada a ver. Encheu todos os jornais do mundo”, alegou.

“Sempre procurei ajudar Nelsinho a obter bons resultados pela equipe. Falava sempre com o pai dele. Contratamos um médico para conversar com ele, descobrir suas fragilidades”, relatou o patrão da Renault F1. “A única coisa que ele nunca fez foi conseguir bons resultados”, disparou, afirmando não merecer “tudo o que (Nelsinho) colocou na imprensa”.

A Renault é suspeitada de ter orientado Nelsinho Piquet a provocar deliberadamente um acidente para favorecer seu primeiro piloto, Fernando Alonso, no GP de Cingapura de 2008. O brasileiro foi demitido pela Renault no início de agosto. A escuderia francesa anunciou nesta sexta-feira que prestou uma queixa contra a família Piquet por “chantagem com agravante”.

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