Wacht António (56 quilos) e Climaldo Guifutela (52) caíram às portas da final. Assim, fica afastada a possibilidade de Moçambique, pelo menos no boxe, conseguir uma medalha de ouro.
Contudo, estes foram os atletas que chegaram mais longe. Porém, tiveram azar no sorteio e encontraram adversários complicados. Watch teve de se bater com um dos pugilistas que mais espectáculo ofereceu nestes jogos, o mauriciano Richard Bruno. Por outro lado, Climaldo não resistiu aos punhos de Odeng Odeng do Botswana. Ainda assim, os atletas moçambicanos podem chegar ao pódio. Ou seja, caso os adversários que lhes venceram conquistem o ouro na final automaticamente as medalhas de bronze vão para os moçambicanos.
Embora os atletas moçambicanos tenham sido eliminados, dois episódios tiveram maior destaque do os combates. Primeiro: a dificuldade que as delegações tiveram para sair da Vila Olímpica e chegarem ao Pavilhão do Estrela a tempo e horas. Ou seja, a sessão da tarde, na qual Wacht combateu começou às 15h30, quando devia ter arrancado às 13h. Segundo: a greve dos juízes e árbitros por falta de pagamento dos honorários respectivos. O que foi acordado, no início da competição, era de que seriam pagos no final de cada sessão, mas isso até hoje não aconteceu. Por isso, depois da primeira sessão, que terminou por volta das 17 horas, um responsável do COJA esteve reunido com juízes e árbitros. Volvidas duas horas, os árbitros voltaram e as partidas começaram.
Ficou, do lado do COJA, a promessa de honrar com os compromissos até às 10 horas do dia 9 de Setembro.