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Bom para o plano B!

A viagem dos actores do Grupo Lareira Artes para o Brasil – a fim de participar no V Festival de Teatro da Língua Portuguesa (FESTLIP) – foi, à partida, uma experiência embaraçosa, no entanto, com um final feliz.

Segundo narra a conceituada jornalista cultural moçambicana, Rosa Langa, as complicações enfrentadas pela colectividade teatral moçambicana – a caminho do Brasil, onde ia participar do V FESTLIP – ocorreu na África do Sul. É que a companhia aérea local “confiscou” a caixa que continha os adereços do espectáculo Cinzas Sobre as Mãos.

Mesmo assim, os actores rumaram para a terra de Drummond de Andrade. Não obstante, como iriam actuar sem o equipamento? A solução encontrar foi criar, na verdade, improvisar um plano B. E o concerto aconteceu no dia aprazado.

Foi uma experiência rica em termos de responsabilidade uma vez que a Companhia Lareira Artes tinha de realizar o espectáculo da inauguração do evento. “Foram três dias de muito esforço tendo em conta que a caixa que continha os adereços havia sido “confiscada” no aeroporto da companhia aérea sul-africana”.

Em compensação, no dia do encerramento do festival , a base de votação do publico e de uma avaliação de um conselho de jurados renomados, o grupo Lareira conquistou o maior número de votos com a peça Cinzas Sobre as Mãos – escrita pelo francês Laurent Gaudé, sob a encenação de Eleutério Mastade – o que contribuiu para a conquista da primeira posição.

Coube à jornalista cultural Rosa Langa, que assessora o Grupo Lareira Artes, receber o troféu, em representação da colectividade. Na obra Cinzas Sobre as Mãos contracenam os actores Diaz Santana, Sérgio Mabombo, Vina Mbilale e Lucrécia Noronha.

Entretanto, Lucrécia Noronha, uma actriz convidada, foi a mais aplaudida durante o período em que decorreu a actuação. O seu profissionalismo e a capacidade de improvisação destacaram-na.

No fim da V edição, O FESTLIP revelou-se um evento muito dinâmico, com muita animação, animação, favorecendo a troca de experiências entre os participantes. A par disso, a colectividade moçambicana considera que a congratulação que receberam do evento espelha o esforço por si empreendido no trabalho, ao mesmo tempo que sublima o teatro feito em Moçambique.

 

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