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Bolsa de Valores de Moçambique com capital bolsista de USD 472 milhões

Cerca de 472 milhões de dólares norte-americanos constituem o capital bolsista da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) detidos até finais de 2011, representando 21 títulos cotados, dos quais 18 emissões de Obrigações de Tesouro subdivididos em cinco Obrigações de Tesouro (OT), nove de instituições bancárias e quatro de outras empresas.

Dois destes últimos títulos são emissões de acção e uma emissão de papel comercial, segundo apurou, esta Segunda-feira, o Correio da manhã junto do Ministério das Finanças.

Porém, este departamento governamental moçambicano reconhece que, apesar de a Bolsa de Valores de Moçambique ter sido criada em 1998, “são ainda poucos os títulos cotados, mas com tendência crescente”.

Para além do sector bancário, Moçambique conta ainda com outras instituições financeiras, com destaque para companhias de seguro, sociedades de locação financeira (leasing) e a BVM, tendo esta última instituição iniciado as suas actividades em 1999, com um título de Obrigações do Tesouro de cerca de quatro milhões de dólares norte-americanos.

Doze anos depois, a BVM passou a contar com 21 títulos cotados que representam uma capitalização bolsista de 472 milhões de dólares norteamericanos, como, aliás, referimos acima.

Segundo ainda o Ministério das Finanças, o sector financeiro moçambicano conta igualmente com a contribuição de outros intermediários e auxiliares financeiros de menor dimensão em termos de activos envolvidos.

Casas de câmbio & hotéis

São casos concretos de casas de câmbio e outros operadores de comércio parcial de câmbios, como hotéis e agências de viagem, entidades não monetárias habilitadas para a concessão de crédito, cujos recursos provêm das contribuições dos associados ou de donativos, sociedades de gestão e financiamento para promoção de pequenas e médias empresas, administradoras de compras em grupo, sociedades emitentes ou gestoras de cartões de crédito, corretoras de seguros, instituições de moeda electrónica, gestoras de capitais de risco, operadores de microcrédito e escritórios de representação de instituições de crédito.

Como forma de melhorar a contribuição do sistema financeiro no processo de intermediação financeira no país, sem, contudo, comprometer a estabilidade e solidez das instituições que o constituem, várias acções têm vindo a ser tomadas, nomeadamente, o fortalecimento das capacidades do Banco de Moçambique no estrangeiro, refere ainda o Ministério das Finanças.

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