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Taça de Moçambique: bis de Diogo apura Ferroviário de Maputo para a final

Taça de Moçambique: bis de Diogo apura Ferroviário de Maputo para a final

O Ferroviário de Maputo derrotou este domingo (05) o Costa do Sol por 3 a 1, com um bis de Diogo e um golo de Luís, garantindo presença na final da Taça de Moçambique em futebol onde vai medir forças com o seu homónimo da Beira que, com resultado idêntico, eliminou o Estrela Vermelha de Maputo.

O jogo da 2ª mão teve lugar no Estádio da Machava e começou com um atraso de um dos árbitros auxiliares o que obrigou o quarto arbitro a segurar a bandeirola nos primeiros dez minutos.

O Ferroviário de Maputo foi a primeira equipa a visitar a baliza contrária. Decorria o minuto três quando Diogo, depois de ganhar um despique com Dito, rematou e bola passou por cima. Quatros minutos depois surgiria a resposta da formação canarinha. Dário Khan com um passe teleguiado isola Mauro que perto da linha da grande área rematou cruzado para uma excelente intervenção de Leonel.

O jogo estava repartido e assistia um intenso duelo na zona intermediária, onde Timbe e Danito Parruque conseguiam anular a dupla Manuelito I e Alvarito que no primeiro quarto de hora não conseguiam elaborar jogadas ofensivas por culpa do espartilho táctico montado por Nelson Santos.

Os Locomotivas inaugurariam o marcador aos 13 minutos. Na sequência de uma perda de bola de Mauro, Manucho passa para Diogo que flecte da direita para o centro do terreno e desferiu um remate soberbo que só foi cair no fundo das redes de Binó.

Em vantagem os anfitriões ficaram mais galvanizados e volvidos seis minutos podiam ter dilatado a vantagem. Na continuidade de um cruzamento do Solomoun a direita do ataque locomotiva a bola sobra para Luís que com apenas Bino pela frente rematou por cima.

Vendo o atrevimento do seu rival Nelson Santos mandou a sua colectividade a exercer uma pressão alta nas saídas de bola, mas os locomotivas não abrandaram continuavam a sair com a esfera controlada. Á passagem do minuto 26, depois de sucessivas trocas de passes na zona intermediaria, Manuelito lançou Paulo, mas este foi demasiado lento permitindo o corte defensiva da equipa da casa.

Na resposta dos locomotivas, Andro do meio da rua rematou forte para uma defesa segura de Binó. Aos trinta e cinco minutos, na sequência de pontapé de canto cobrado por mestria por Manuelito II, João Mazive, perto da marca da grande penalidade, cabeceou e a bola passou a poucos centímetros do poste esquerdo da baliza de Leonel.

Os “canarinhos” chegariam ao empate a seis minutos do intervalo, ou seja, aos 38 minutos. No seguimento de um livre a castigar uma falta de Danito Parruque, Manuelito II cruza para a marca da grande penalidade onde estava Dário Khan desvia de forma soberba e a bola só foi travada pelas redes de Leonel, diga-se, foi um golo de belo efeito do experiente defesa do Costa do Sol.

Com o empate o jogo ficou mais equilibrado com as duas equipais a tentarem chegarem ao golo que valesse a tranquilidade, sobretudo nas hostes locomotivas uma vez que um empate com golos qualificava o Costa do Sol para a final.

A fechar a primeira parte, Diogo com um passe magistral isola Luís, mas este foi demasiado lento permitindo a intervenção de Binó. As duas formações foram ao intervalo empatadas a uma bola.

Dois golos num intervalo de três minutos apuram os locomotivas para a final

Tal como aconteceu na primeira etapa, logo soou o apito do árbitro os locomotivas pegaram nas rédeas do jogo e volvidos dois minutos, Andro deu o primeiro aviso a navegação ao rematar, do meio da rua, para uma defesa atenta de Binó.

Nesta etapa, o Costa do Sol optou por baixar as suas linhas para explorar o contra-ataque já que o empate garantia a presença na final. Aos 62 minutos, Andro flecte da direita para o meio e desferiu um portentoso remate mas a bola saiu ao lado da baliza de canarinha.

À passagem do minuto 76, João Mazive teve tudo para fazer o golo, mas com apenas Leonel pela frente rematou e a boa passou a lado da baliza. Volvidos dois minutos, o ferroviário de Maputo chegaria ao 2 a 1. Depois de receber um passe de Tchitcho, Diogo cruzou para a linha da pequena área onde estava o recém-entrado Graven que um toque subtil cabeceou a barra e na recarga Luís aproveitou a apatia da defensiva carinha e encostou para as redes para o gaudio dos adeptos locomotivas.

Na resposta do Costa do Sol, Manuelito com um passe magistral isola João Mazive mas este atrapalha-se com a bela permitindo a intervenção de Leonel.

Aos 81 minutos, na sequência de uma jogada de contra-ataque a equipa de Vítor Pontes fez o terceiro golo. Luís com um passe teleguiado descobre Manucho a direita que sobe ate a linha do fundo e cruza para linha da pequena área onde aprece Diogo a mergulhar com peixinho para fazer o terceiro dos locomotivas e o segundo da sua conta pessoal.

Antes do final da partida, o Costa do Sol tentou correr atras do prejuízo mas os anfitriões tudo fizeram para segurar a vantagem.

Ferroviário da Beira na final pelo segundo ano consecutivo

Na outra semi-final, o Ferroviário da Beira, detentor do troféu, derrotou o Estrela Vermelha de Maputo por 3 a 1, por sinal o mesmo resultado que se registou na partida da primeira mão realizada no Caldeirão de Chiveve.

Os golos da equipa de Lucas Barrarijo foram marcados por Mfiki, Maninho e Nelito, enquanto o golo de honra dos alaranjados foi da autoria de Rachid. Com este resultado os locomotivas qualificaram-se para a final com o agregado de 6 a 2.

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