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Bianchi está numa situação grave depois do acidente no GP do Japão

O francês Jules Bianchi estava a lutar pela vida, este domingo (5), depois de sofrer ferimentos graves na cabeça e passar por cirurgia devido a um sério acidente durante o Grande Prémio do Japão. A entidade que controla a Fórmula 1 informou que o piloto de 25 anos perdeu o controle do seu carro Marussia na pista molhada, passou pela área de escape e bateu na traseira de um guincho que estava a tentar remover um Sauber que tinha saído da pista.

O acidente levou à interrupção da corrida em Suzuka e chocou os pilotos. Jenson Button, da McLaren, que terminou em quinto, disse que foi “um acidente que não se espera que aconteça na Fármula 1”. Bianchi foi retirado inconsciente do carro e levado de ambulância ao Hospital Geral Mie, onde foi submetido a cirurgia.

“A tomografia computadorizada mostra que ele sofreu um ferimento grave na cabeça”, informou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em comunicado. Em declarações à televisão France 3, o pai de Bianchi, Philippe, disse que pode levar 24 horas até que a situação se torne mais clara.

O acidente foi o mais grave envolvendo um piloto da categoria desde que o brasileiro Felipe Massa sofreu ferimentos na cabeça na Hungria, em 2009, depois de ser atingido no capacete por uma mola que saiu de um carro da frente.

Massa teve uma recuperação completa e agora está na equipe Williams. O brasileiro, que tem o mesmo empresário que Bianchi, foi com outros pilotos e funcionários de equipe para o hospital depois da corrida, enquanto uma onda de apoio ao francês inundou a mídia social.

Bianchi, que foi formado na academia de jovens pilotos da Ferrari, é visto como um talento promissor na Fórmula 1, depois de ter marcado os primeiros pontos da história da Marussia quando terminou na nona colocação do GP de Mônaco deste ano.

O acidente aconteceu no mesmo ponto da pista, a curva Dunlop, onde o carro de Adrian Sutil havia derrapado e escapado da pista. Um guincho estava a retirar a Sauber do local quando Bianchi se chocou. O acidente obrigou a entrada do safety car e do carro médico na pista.

Já ameaçada pela iminente chegada de um tufão, a prova recebeu bandeira vermelha e não foi reiniciada, com as posições da 44ª volta, nove a menos que o total de giros, sendo oficializada como resultado final. Não houve celebração no pódio, muito menos a famosa guerra de champanhe. Os três primeiros colocados brindaram timidamente, antes de colocar as garrafas de volta no chão.

“É obviamente um anticlímax saber que um dos nossos colegas está gravemente ferido, esta é realmente a principal preocupação”, disse o piloto da Mercedes Lewis Hamilton, vencedor da prova, à BBC. “Houve comoção, e o carro estava realmente muito danificado no lado direito. Nós apenas esperamos que ele esteja bem.” A morte de Ayrton Senna, em 1994, foi a última na Fórmula 1.

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