O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi criticou, esta Terça-feira (8), três juízas “feministas e comunistas” que decidiram que ele deverá pagar à sua ex-mulher 200.000 euros por dia como parte de um acordo de divórcio.
A 28 de Dezembro, o jornal Corriere della Sera disse que a decisão havia sido tomada antes do Natal e que Berlusconi havia sido condenado a pagar para Veronica Lario, com quem se casou em 1990, cerca de 100.000 euros por dia.
Foi a primeira vez que Berlusconi comentou publicamente o acordo. Ele não entrou em detalhes sobre o montante e, ao citar um valor superior àquele revelado pelo jornal, não ficou claro se ela estava a incluir pagamentos vencidos desde a separação.
“Elas me mandaram pagar 200.000 por dia e isso diz muito sobre quem são as juízas de Milão”, disse Berlusconi em entrevista a um programa no canal La7.
“Elas são três juízas feministas e comunistas”. Berlusconi repetiu alegações anteriores de que os juízes de Milão em geral o perseguem desde que entrou na política em 1994 porque opõem-se a ele politicamente.

