O Governo do Benin decretou um luto nacional de três dias a partir de sábado em memória dos cerca de 30 beninenses que morreram na debandada ocorrida quinta-feira(24) durante a peregrinação do Hajj em Mina, perto da Meca, na Arábia Saudita, e que fez pelo menos 769 mortos. Pelo menos 19 nigerinos também morreram no acidente.
Num comunicado divulgado pela televisão nacional, o Presidente beninense, Thomas Boni Yayi, decidiu a observação de três dias de luto nacional em memória da dezena de beninenses vítimas da fuga desordenada ocorrida durante a peregrinação anual da comunidade muçulmana.
Durante os três dias de luto nacional, as bandeiras serão colocadas à meia-haste em todo o território beninense. O Governo, que reitera a sua compaixão às pessoas feridas e as suas condolências às famílias enlutadas e a toda a comunidade muçulmana, convida todas as confissões religiosas a organizar orações pelo repouso das almas dos peregrinos defuntos no quadro do diálogo interreligioso em curso no Benin.
Desde o anúncio da catástrofe na Meca, várias fontes revelam que cerca de 30 beninenses teriam morrido e vários outros feridos, mas as autoridades evocam uma dezena de mortos e tranquilizam que serão fornecidas actualizações regularmente.
Há também registo da morte de pelo menos 19 muçulmanos do Níger e 50 outros estavam desaparecidos, anunciou o Comité de Organização do Hajj e da Oumra.
Até última informação da comissão moçambicana do Hajj nenhum muçulmano que partiu de Moçambique está entre as vítimas.