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Bielorússia e países da UE retiram embaixadores

A União Europeia e Bielorússia retiraram, mutuamente, os seus embaixadores, esta Terça-feira, numa escalada da crise diplomática por causa das sanções do bloco europeu ao governo bielo-russo por violações aos direitos humanos.

As novas sanções europeias incluem 21 juízes e policiais graduados. Em represália a isso, a Bielorússia ordenou a saída dos embaixadores da União Europeia e da Polónia em Minsk, e retirou os seus representantes em Bruxelas e Varsóvia.

Horas depois, os países europeus disseram que manifestariam apoio à Polónia e à UE retirando os seus embaixadores nacionais de Minsk e que apresentariam protestos aos embaixadores bielo-russos nas suas respectivas capitais.

A chefe da polícia externa da UE, Catherine Ashton, disse que todos os 27 países do bloco aderiram à decisão, que marca uma nova deterioração nas relações da ex-república soviética com o bloco continental.

A situação vem se agravando desde a polémica reeleição do presidente Alexander Lukashenko, em Dezembro de 2010.

“Essa é a última ditadura, o último ditador da Europa, e não nos deixaremos intimidar”, disse o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, em Bruxelas.

“A União Europeia e a Polónia podem contar com a solidariedade alemã. O ditador engana-se quando acha que pode nos dividir.”

A Polônia, que faz fronteira com Bielorússia, tem papel activo na formulação das políticas da UE para Minsk, frequentemente sendo recriminada devido a isso pelo governo bielo-russo.

Um porta-voz da chancelaria polonesa disse que essa postura de Varsóvia levou à punição específica contra o embaixador do país.

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