O batelão que garante a travessia de pessoas, viaturas e bens, da margem comercial (sede distrital do Búzi) para a margem industrial (Companhia do Búzi) voltou a funcionar – pese embora manualmente por causa de uma avaria no motor – 15 dias depois de estar fora da circulação devido à subida do caudal do rio Búzi, em consequência das chuvas intensas.
Com o abrandamento das chuvas, o governo distrital diz que já está em condições de fazer a manutenção da rede rodoviária nas localidades de Chissinguana, Bândua, Inharongue e nos postos administrativos de Estaquinha e Nova Sofala. Neste último localiza-se um dos maiores santuários do mundo designado Munhemucuru, o qual ainda atrai vários visitantes.
Na estrada Tica/Búzi, que estava intransitável, pelo menos as viaturas de grande tonelagem já começaram a circular, apesar de a degradação persistir. Nos próximos dias, o troço vai à manutenção, de acordo com o administrador de distrito do Búzi, Tomé José.
Os transportes de semi-colectivo de passageiro de 30 lugares que haviam paralisado as suas actividades no troço Búzi/Beira e vice-versa, por causa da degradação da via em resultado das chuvas, também voltaram a operar. Entretanto, neste momento, continua intransitável a rodovia das regiões de Ampara para a vila sede e Inhamuchindo/Guara-Guara.
