Após um terceiro jogo decidido no prolongamento esperava-se que Desportivo tivessem enfim organizado-se para travar os “locomotivas”. Os “alvi-negros” até tentaram mas não tiveram estofo para impedir a quarta vitória consecutiva do Ferroviário, por 70 a 83 pontos, que se tornou no sábado(04) campeão da cidade de Maputo em basquetebol sénior masculino.
O Desportivo entrou ao ataque e Nelson Jossias abriu o placar mas Manuel Uamusse respondeu com uma “bomba”. Igor Matavele da linha de lances livres empatou mas não conseguiu dar vantagem à sua equipa acabando por ver Edson Monjane aumentar a vantagem do adversário.
Sérgio Hitie empatou a partida no ataque seguinte e ainda deu colocou os “alvi-negros” na liderança da linha de lances livres. Nélson aumentou a vantagem para 3 pontos mas Custódio Muchate com um triplo restabeleceu a igualdade.
O Desportivo não marcou e Edson voltou a colocar o Ferroviário na frente. As defesas apertavam e as duas equipas não conseguiram converter os ataques seguintes. Mas com três vitórias, na final que se jogava a melhor de sete partidas, os “locomotivas” estavam mais serenos a começaram a alargar a vantagem vencendo o 1º período por 17 a 23 pontos.
Com apenas um dos irmãos Novela na quadra, Gerson lesionou-se, o Ferroviário não reentrou bem na partida e desperdiçou os oito ataques iniciais vendo o Desportivo empatar e fazer a cambalhota no plcar por Sérgio.
Milagre Macome pediu tempo para reorganizar os seus pupilos mas no reatamento Igor alargou a vantagem dos “alvi-negros” com uma “bomba” e os “locomotivas” continuavam sem conseguir encestar acabando por sair para o intervalo a perderem por 37 a 30 pontos.
Desportivo sem estofo para defender o troféu
Stélio Nuila aumentou a vantagem do Desportivo mas António Matos reduziu da linha de lances livres. Igor somou mais dois mas o Helton Ubisse respondeu com uma “bomba”. Igor acertou outra “bomba”, animando o pouco público presente no pavilhão do Maxaquene, mas Baggio Chimonzo manteve a desvatagem curta com outra “bomba”.
Os “alvi-negros” não converteram os ataques seguintes e continuaram a reduzir a desvantagem “locomotivas” e numa grande jogada de Luís Barros acabou por empatar a final a 52 pontos e voltar para frente do placar com mais um ponto convertido pelo mesmo jogador da linha de lances livres graças a falta que soube roubar.
O Desportivo que não conseguiu concretizar os seus ataques acabou por empatar da linha de lances livres mas Ermelindo Novela com um triplo mostrou a força dos “locomotivas” que voltou a marcar e venceu o 3º período por 55 a 58.
Sentindo a pressão de vencer os jogadores entraram para o derradeiro período, os ataques não concretizados sucederam-se em ambos cestos. Os “alvi-negros” começaram a desesperar e com menos opções de rotatividade no banco sentiram o cansaço pesar nos seus jogadores mais experientes que procuravam os lances individuais para tentarem inverter a desvantagem que o Ferroviário, sem jogar muito melhor, ia aumentando chegando aos dez pontos ainda com pouco mais de 3 minutos para o término.
O Desportivo voltou a não marcar nos ataques seguintes assim como os “locomotivas” que entretanto conseguiram encestar mais 2 pontos. Depois os pupilos de Milagre Macome voltaram a somar pontos da linha de lances livres enquanto no banco de suplentes já se começavam a distribuir as camisetes do título.
Enquanto isso na quadra Amarildo enervou-se com o seu irmão António, que bandeou-se para os “locomotivas”, e tiveram alguns disputas de bola mais duras que geraram algum “sururu” mas já não evitaram a derrota do Desportivo que acabou por “entregar” o troféu ao Ferroviário que parece não ter adversário à sua altura, pelo menos na cidade de Maputo.
