Na madrugada do último sábado (06), um grupo de moradores linchou um cidadão cuja identidade não apurámos, na cidade de Quelimane, província da Zambézia, onde, há dias, um outro indivíduo escapou com vida depois de ter sido atacado por presumíveis bandidos na sua próprias residência.
A justiça pelas próprias mãos – acto que tem sido recorrente em províncias como Zambézia, Nampula e Beira – aconteceu do bairro Manhaua, quando o malogrado foi alegadamente apanhado a roubar numa casa.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) ainda não identificou as pessoas que perpetraram tal acto, mas disse que está a trabalhar com vista a esclarecer o assunto.
O cidadão, cuja conduta não era repudiável no bairro, morreu quando acompanhava a corporação para a casa de outros integrantes da quadrilha que na mesma noite teria cometido vários assaltos.
Na mesma urbe, um outro indivíduo, cuja identidade também não apurámos, perdeu a vida na sua casa, supostamente vítima doença. O cadáver só foi descoberto volvidos cinco dias devido ao cheiro nauseabundo que infestava o bairro.
Ainda em Quelimane, um cidadão identificado pelo nome de Samuel Mugela, de 42 anos, contraiu queimaduras graves em resultado de ter sido queimado com combustível na sua própria habitação.
O homicídio frustrado foi perpetrado por dois indivíduos na noite de 30 de Dezembro passado, no distrito de Mocuba.
A vítima encontra-se internada no Hospital Central de Quelimane (HCQ). As autoridades de saúde descreveram o seu estado de saúde como reservado, pois contraiu queimaduras que variam do segundo a terceiro grau.
O paciente corre também o risco de desenvolver uma pneumonia por conta da bastante fumaça que inalou.
Ele é professor primário e desconfia que a tentativa de homicídio pode ter sido encomendada pela sua esposa, supostamente porque de há tempos a esta parte as relações entre ambos são tremidas.
