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Banco de Moçambique 35 anos de existência

Banco de Moçambique 35 anos de existência

O Banco de Moçambique comemorou o seu 35º aniversário de existência no passado de 17. No quadro das celebrações da efeméride, a instituição levou a cabo um conjunto de eventos de carácter socioeconómico e cultural.

O Banco de Moçambique foi criado a 17 de Maio de 1975, completou assim, na última segunda-feira, 35 anos. Durante este período, diversos acontecimentos caracterizaram o funcionamento daquela instituição. Desde a sua criação, o Banco Central do País foi dirigido por seis governadores, o primeiro dos quais foi Alberto Cassimo.

Seguiram-se-lhe Sérgio Viera, Prakash Ratilal, Eneas Comiche, e Adriano Maleane, tendo, actualmente, à sua cabeça, Ernesto Gove. O percurso histórico está directamente correlecionado com a história do próprio país, ou seja, é resultado dos entendimentos dos acordos de Lusaka, a 7 de Setembro de 1974.

A evolução da actividade do banco foi acompanhada pelas mudanças no panorama político-económico do país desde a independência. As directivas económicas dos Congressos da Frelimo, as políticas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial e a implementação do Programa de Reabilitação são tidos como principais factores que influenciaram a actividade do Banco Central. Durante os primeiros anos da sua existência, a instituição assumiu funções de banco central e comercial.

 Só a partir de 1992 é que passou a exercer funções de banco central do país, deixando assim as comerciais para um banco, outrora denominado Banco Comercial de Moçambique. No âmbito duma economia planificada e dada a restruturação da banca de 1977, o banco funcionou como autoridade controladora da actividade monetária e estabelecendo uma política de crédito que apoiasse a política do país, sendo a sua principal função o financiamento dos projectos agrícolas, de agro-indústria, de electrificação, prospecção mineira, geológic, entre outras.

A história do Banco de Moçambique é a história das políticas monetária e cambial, da reforma do sistema financeiro e da modernização do sistema de nacional de pagamentos. As principais funções do Banco Central, tal como preconiza a Lei 1/92, de 03 de Janeiro – Lei Orgânica do Banco de Moçambique são, nomedamente banqueiro do Estado; conselheiro do Governo no domínio financeiro Orientador e controlador das políticas monetária e cambial; gestor das disponibilidades externas do País; intermediário nas relações monetárias internacionais; e supervisor das instituições financeiras.

Durante a sua existência, a gestão do banco enfrentou três principais desafios, nomeadamente a necessidade de garantir o funcionamento e a consolidação da instituição, logo após a saída de quadros da ex-colónia; a introdução do Metical em 1980, em substituição do escudo português; e a criação de condições legais e infra-estruturais apropriadas ao desenvolvimento do sector financeiro, o que implicou a separação de funções do então Banco Central do país, tendo a componente comercial dado lugar à criação de um banco do género.

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