O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, declarou sexta-feira que a Libéria beneficia do pleno apoio da ONU na luta contra a doença do vírus de Ébola e para construir uma sociedade mais forte.
Um comunicado da ONU chegado à PANA, em Nova Iorque, revela que Ban está em Monróvia, a capital liberiana, onde se reuniu com a Presidente deste país, Ellen Johnson Sirleaf, no quadro da sua visita a quatro países para avaliar a resposa das Nações Unidas ao Ébola nos países africanos afetados por esta pandemia.
“As Nações Unidas apoiaram a Libéria durante momentos difíceis no passado e comprometemos-nos a manter-nos ao vosso lado agora que estão confrontados com esta ameaça insensível”, prometeu o chefe da ONU. “Estaremos convosco até que a epidemia da febre Ébola esteja sob controlo e que o país tenha recuperado”, notou, acrescentando que “há razões de ficar prudentemente otimista em relação ao facto de que a epidemia pode ser vencida”.
Ele afirmou que a estratégia de resposta da comunidade internacional está a funcionar e que “não é o momento de ceder porque há ainda um longo caminho a percorrer para atingir zero caso”.
O Secretário-Geral faz-se acompanhado nesta visita da diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan; do coordenador do sistema das Nações Unidas para o vírus de Ébola, David Nabarro, e do chefe da Missão das Nações Unidas para a luta contra Ébola (UMEER), Anthony Banbury.
A OMS indicou que mais de seis mil e 500 pessoas faleceram na África Ocidental por Ébola, principalmente na Libéria, na Serra Leoa e na Guiné-Conakry, enquanto cerca de 20 mil casos de infeção foram relatados.