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Autogás pretende maximizar o uso de gás natural em viaturas

Os importadores de viaturas, os transportadores públicos e privados de passageiros, os revendedores de viaturas novas e usadas, reuniram-se, esta quarta-feira (12), em Maputo, com a empresa Autogás, para discutir como maximizar o uso, a conversão, a importação e a venda de carros movidos a gás de modo a reduzir a importação de combustíveis líquidos e promover sistemas de transportes energicamente eficientes e limpos.

No encontro orientado sob lema “Planeamento Estratégico para Expansão do Gás Natural Veicular”, a directora nacional de combustíveis, Felisbela Cunhete, disse que o Governo continua a apoiar iniciativas que concorram para a maximização do uso do gás, no sentido modo a reduzir os gastos em combustíveis, bem como os índices de poluição ambiental.

Moçambique, por ser importador de combustíveis fósseis fica dependente das incertezas impostas pelo mercado internacional porque continua imprevisível e instável, situação que, segundo Cunhete, exige do Executivo uma busca de soluções alternativas, que  garantam segurança no abastecimento de combustíveis no país e reduzir, também, a dependência das importações recorrendo a fontes existentes internamente.

Por sua vez, o director-geral da Autogás, João das Neves, afirmou que, neste momento, foram convertidas cerca de 1.050 viaturas para uso do gás natural, que é mais barato e menos poluente. Entretanto, das Neves mostrou-se preocupado com os diversos intervenientes do sector automóvel supostamente porque que nada fazem para que o processo alcance êxitos e cresça no país. Há falta de participação no projecto de conversão por parte das importadoras de veículos, revendedores nacionais, associação dos transportadores e singulares, por isso, ainda é diminuta a conversão das viaturas para uso do gás.

O projecto da Autogás consumiu até ao momento cinco milhões de dólares e nos próximos 10 anos serão investidos 100 milhões de dólares, com vista a alcançar a rede de distribuição em todo o país, disse João das Neves, para quem a sua empresa disponibiliza anualmente quatro milhões de toneladas de gás natural, número que poderá aumentar de forma gradual com a massificação de conversão de viaturas.

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