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Argélia não negoceia e ataca sequestradores; vários reféns mortos

Muitas pessoas morreram quando as forças argelinas abriram fogo contra um veículo num remoto complexo de gás onde homens armados mantêm dezenas de reféns ocidentais, disseram, esta Quinta-feira (17), um morador da localidade e veículos de comunicação árabes.

O residente, que pediu anonimato, disse que havia muitos corpos no local. Ele não deu números precisos dos mortos ou se seriam sequestradores ou reféns.

A agência de notícias da Mauritânia ANI, que está em contacto constante com os sequestradores, informou que 34 reféns foram mortos durante ataques aéreos.

A ANI afirmou também que 14 sequestradores foram mortos nos ataques realizados pelas Forças Armadas argelinas, que haviam cercado a remota instalação de extracção de gás no deserto, onde os sequestradores estavam refugiados.

A emissora de TV sediada no Catar Al Jazeera divulgou uma informação semelhante, citando suas próprias fontes. A ANI citou o porta-voz dos sequestradores dizendo que eles matariam o resto dos reféns caso o Exército se aproximasse.

Os governos do mundo fizeram reuniões de emergência para reagir a uma das maiores crises internacionais com reféns das últimas décadas, que aumentou acentuadamente os riscos da campanha francesa de uma semana contra rebeldes ligados à Al Qaeda no Saara.

Uma fonte da força de segurança argelina disse que 25 reféns estrangeiros haviam escapado do complexo cercado, incluindo dois japoneses. A fonte disse à Reuters que os sequestradores haviam exigido uma passagem segura para sair com os prisioneiros.

A Argélia recusou-se a negociar com o que disse ser um bando de 20 combatentes. Um grupo que se autodenomina “Batalhão do Sangue” disse ter sequestrado 41 reféns estrangeiros, incluindo norte-americanos, japoneses e europeus, depois de invadirem um complexo de exploração de gás e as moradias dos funcionários na manhã da Quarta-feira.

Os agressores exigiram o fim da campanha militar francesa no Mali, onde centenas de soldados franceses começaram uma ofensiva terrestre contra os rebeldes, uma semana depois de o governo francês abrir fogo contra os militantes a partir do ar.

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