António Muquina, é o novo presidente da Associação provincial do Atletismo ao nível da província de Nampula, eleito em sessão ordinária da Assembleia Geral deste organismo, que teve lugar na manha deste sábado naquele ponto do país.
O escrutínio, que foi bastante renhido fazia parte outros três candidatos de peso, todos antigos praticantes da modalidade que tinham de comum nos seus manifestos eleitorais, o resgate do actual estágio que o atletismo se encontra. Aliás da lista dos candidatos derrotados desfilaram, Falume Issa que era apontado como o presumível vencedor, Regina Júlio, uma funcionária bancária e Valada Mussa, docente de profissão, e antigo secretário-geral da APAN.
A reunião da família do atletismo em Nampula foi antecedida por apresentação do relatório de actividades e de contas dos últimos dois mandatos, uma vez que a agremiação desde então não realizou sessões de género, devido ao alegado abandono total dos membros da colectividade.
Não obstantes as acesas discussões, relacionados ao estágio actual da modalidade, sobretudo nas discussões dos documentos apresentados pela direcção cessante, pode-se concluir que o atletismo em Nampula encontra-se numa fase bastante crítica, que precisa o mais urgente possível dum elenco com capacidade para resgatar esta modalidade.
A título de exemplo, estiveram presentes no acto, cerca de meia centena de pessoas, na sua maioria antigos praticantes da modalidade, maior parte dos quais que já passaram pela direcção da respectiva APAN, mas destes apenas três pessoas tiveram o direito ao voto, em representação de igual número de clubes que movimentam esta modalidade a nível duma província com 21 distritos e cinco município.
Aliás, dos clubes que movimentam a modalidade são Universidade Lurio, Ferroviário de Nampula e Núcleo de Cimento, com perto de trinta atletas.
Para Regina Júlio, uma das candidatas derrotadas, reconheceu a transparência deste acto, e disse que tudo decorreu dentro das regras da agremiação, e disse estar disposta para partilhar as suas ideias com o novo elenco em prol do desenvolvimento do atletismo em Nampula.
“O que esta em jogo não são as pessoas mas sim as ideias para o modalidade venha a ter espaço que ocupava nos anos passados, temos que potenciar a massificação nas escolas, e convencer os clubes que já existem na praça e que movimentam o futebol que é relativamente oneroso quando comparado com o atletismo, tudo depende de união e força de vontade os que estão afrente da colectividade” disse a candidata derrotada, mostrando a sua abertura para fazer parte da lista do novo timoneiro caso for convidada para o feito.
Enquanto que, Faume Issa Faúme, outro candidato derrotado, o seu apelo para os novos timoneiros do atletismo vai para a formação de Juízes cronometristas e técnicos da modalidade, onde segundo ele, constitui um dos nós de estrangulamento para o desenvolvimento da modalidade “ os novos dirigentes não podem pegar a modalidade para interesses próprios, é preciso partilha de ideias e consensos comuns, e não trabalhar de forma isolada, porque queremos ver o atletismo a crescer na provia e há potencial para o efeito”.
Sem muitos detalhes, o novo timoneiro do atletismo em Nampula, reconhece as dificuldades com que a APAN se debate, mas promete fazer com venha inverter o cenário, contando com o seu elenco e a massa associativa.
“Não vou subestimar o trabalho do meu antecessor, vou dar continuidade com seus feitos, priorizando a formação de pessoa humana por técnicos qualificados, promoção de cursos, reciclagem entre outras. Refira-se que o presidente eleito da modalidade ingressa no desporto, em 1988 como treinador de ginástica massiva no clube desportivo do Costa do Sol em Maputo.
