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Assaltantes confrontam a Polícia e matam um agente numa esquadra em Maputo

Um grupo de indivíduos, até aqui a monte, assaltou, por volta das 20 horas desta segunda-feira, 15 de Abril, o Posto Policial Volante 6, no bairro George Dimitrov, na capital moçambicana, tendo havido uma troca de tiros entre os assaltantes e a Polícia. Em consequência desta ocorrência, um agente de nome Leonardo João Mazul, que tinha sido escalado para trabalhar naquela noite, foi baleado mortalmente e outro contraiu ferimentos graves.

Instalou-se um clima de terror no local, uma vez que muita gente ainda se movimentava de um lado para o outro. Felizmente, nenhum cidadão foi atingido pelos disparos. A corporação aponta que os malfeitores se faziam transportar em duas viaturas de marca Toyota Prado, cuja chapa de matrícula não foi registada, suspeitando também que o móbil do crime era o roubo de armas de fogo.

Tratou-se de uma operação que durou pouco menos de 15 minutos, segundo a descrição de testemunhas oculares, os quais confirmaram igualmente que não foi a primeira vez que uma acção idêntica se dá na mesma unidade da Polícia.

Em relação a este assunto, o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) emitiu um comunicado de imprensa, no qual refere que há averiguações em curso envolvendo diferentes forças da corporação.

“Neste momento, decorrem diligências com vista ao esclarecimento da ocorrência e detenção dos criminosos de forma a responderem por este delito e, não só, como também as circunstâncias vulneráveis que terão concorrido para a actuação da quadrilha”, indica o documento.

Há agentes infiltrados na PRM em Inhambane

Enquanto o Comando-Geral da PRM investiga as “circunstâncias vulneráveis” que terão concorrido para o assalto ao Posto Policial Volante 6, em Maputo, o comandante da província de Inhambane, Raúl Ossufo, afirma que no seio da corporação existem agentes infiltrados que supostamente colaboram com malfeitores, o que, na sua opinião, enfraquece as acções de combate ao crime.

Algumas informações operativas contra os malfeitores são disponibilizadas pelos membros da corporação nas barracas em momentos de consumo de bebidas alcoólicas, por isso há insucesso nas incursões de reposição da segurança e tranquilidade pública, disse Ossufo, citado pela Rádio Moçambique.

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