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Arrancou novo ano escolar com 6,7 milhões de alunos matriculados

O ano lectivo 2011 arrancou esta segunda-feira, em Moçambique com 511 novas escolas, das quais 440 do ensino primário do Primeiro e Segundo grau, e as restantes do ensino Secundário, segundo informações avançadas pelo Ministro da Educação, Zeferino Martins. Contudo, apesar destes novos estabelecimentos de ensino, cerca de 700 mil alunos vão estudar ao relento durante o ano lectivo de 2011, pois a escassez de salas de aula é um drama ainda longe de ser ultrapassado.

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Nesse contexto, o Ministério da Educação (MINED), está a levar a cabo, desde 2005, o Programa de Construção Acelerada de Infra-estruturas Escolares, que tem como objectivo garantir o acesso à educação básica a todas as crianças em idade escolar até ao ano de 2015, no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).

À luz deste programa, espera-se que até 2015, o país conte com um total de 45 mil salas de aula. A cerimónia central de abertura do ano lectivo decorreu na cidade de Xai-Xai, província meridional de Gaza, e orientada pelo Ministro da Educação.

Na ocasião, o Ministro disse que a melhoria da qualidade de ensino é uma das principais preocupações do sector que dirige, razão pela qual pediu a colaboração de todos. “A melhoria da qualidade de ensino passa por todos os alunos frequentarem as aulas até concluírem pelo menos o ensino básico, e saírem da escola com competências para saberem fazer e isso exige o empenho de todos: professores, os próprios alunos e pais e encarregados de educação” defendeu.

No corrente ano, o país contará com um universo de 6,7 milhões de alunos em todos os subsistemas de ensino, excluindo a alfabetização e educação de adultos. Estes alunos serão orientados por cerca de 100 mil professores.

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Refira-se que para o ensino básico, o Governo contratou apenas professores de nível médio do primeiro ciclo, ou seja, com a 10ª classe e que tenham recebido formação psico-pedagógica durante um ano. Esta situação resulta do facto de, este ano, o MINED contar com um orçamento restritivo.

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