O presidente da ARO Moçambique, Policarpo Tamele, apelou aos partidos políticos excluídos total ou parcialmente dos pleitos de 28 de Outubro próximo, o respeito pelo espírito patriótico e de unidade nacional, deixando os órgãos eleitorais trabalharem “sem distúrbios”. Falando quarta-feira, em Maputo, numa conferência de imprensa, Tamele exortou os partidos políticos a não “prestarem queixas” à Comunidade Internacional, pois, segundo ele, ao faze-lo poderão manchar a imagem do país. “A Aro Moçambique repudia categoricamente o pedido feito pelos partidos políticos à Comunidade Internacional contra os órgãos eleitorais, eles devem ter em mente que ao fazer esse “teatro” estão a sujar a imagem do país que eles mesmos querem governar”, disse.
Para Tamele, “o diálogo civilizado é o melhor caminho para se chegar a uma solução sem contestações,… em vários cantos do país são reportados casos de incidentes de pouca monta que, apesar de terem motivações políticas, estão a manchar o processo eleitoral, tudo por falta de unidade e espaço para o diálogo”, referiu.
Tamele acrescentou que a organização que dirige também repudia o apelo feito pelos partidos políticos excluídos que vieram a público exigir a Comunidade Internacional a aplicação de “sanções económicas” ao país, pois, segundo ele, “é um posicionamento contrário ao que rege a Constituição da República e a Legislação atinente porque só trará castigo ao povo moçambicano”.