A selecção nacional de Moçambique empatou, sem golos, na tarde deste domingo (24) diante da sua congénere da Guiné Conacri, em jogo da terceira jornada da eliminatória de apuramento para o Campeonato Mundial de Futebol. Os “Mambas” vêem, assim, o sonho de chegar ao Brasil a tornar-se numa verdadeira miragem.
Foi uma tarde de boa exibição de futebol, onde as duas equipas foram capazes de proporcionar um jogo bem disputado e objectivo. Porém faltou o essencial: os golos.
A equipa de Gert Engels teve altos momentos no jogo, sobretudo na etapa inicial e na recta final, onde superiorizou a vontade de violar a baliza contrária.
No entanto faltou técnica no processo ofensivo, mercê de um meio-campo inexistente e a cargo de Jumisse que comportou-se como um elemento neutro, factor que “cortou” as pernas de Dominguez (na primeira parte) e Hagy (na segunda), estes que tiveram de desempenhar o papel daquele jogador no centro.
Ainda assim, Gert Engels insistiu naquele jogador mesmo com alternativas no banco, o que uma vez mais provou que as suas opções não são em função do ritmo nem das necessidades do jogo. Aliás, por este aspecto, o alemão ainda não granjeia simpatia do público.
A Guiné Conacri, por sua vez, comedida na primeira parte ao limitar-se em jogadas de contra-ataque que estremeciam a defesa moçambicana, foi a que mais posse e circulação de bola teve. Pecou porém, no detalhe da finalização, onde o mérito vai ao guarda-redes estreante moçambicano, Ricardo Campos, que por diversas vezes foi chamado a manter a inviolabilidade das suas redes.
Com este resultado, Moçambique soma dois pontos em três jogos, enquanto a Guiné, com mesmo número de partidas, chega aos quatro.
A ronda fica completa na próxima terça-feira (26) quando o líder Egipto, com cinco pontos, defrontar o Zimbabwe com um.