Cerca de 200 quilogramas de produtos minerais, compostos de refugos de turmalinas, fluorite, brito industreial, quatzo fumado, ágata e moreganite foram aprendidas, na passada terça-feira, na Muhala expansão, um dos mais novo e populoso bairro da cidade de Nampula.
Moisés Paulino, director provincial de Recursos Minerais e Energia, confirmou ao Wamphula Fax que os produtos, ensacados e a granel, estavam armazenados na residência do mediático cidadão Tiaro Diallo, de nacionalidade maliana e presidente daquela comunidade no território moçambicano. A fonte explicou que a descoberta dos minerais, avaliados em 150 mil dólares americanos, resultou de denúncias populares, sustentando tratar-se um esquema organizado para o tráfico de recursos minerais, embora Diallo, negue categoricamente, este tipo de prática.
O representante dos malianos, cidadão muito conhecido na cidade de Nampula pela sua ostentação, defende-se afirmando que a encomenda foi guardada na sua residência, por um outro maliano, identificado pelo nome de Diangana Mamadou, actualmente em mau estado de saúde e a residir na zona do bairro dos poetas.
Diangana é detendor de uma licença de comercialização de minerais, datada de 19 de Setembro de 2005, entretanto fora de prazo. Diallo desvalorizou todas as afirmações do director dos recursos minerais, alegando que aquele produto não tem qualidade no mercado internacional. Questionado sobre as razões que o levaram a guardar em sua própria casa, a fonte disse tratara-se de um acto normal.
Entretanto fontes familiares de Diangana, acusam a um outro maliano, Mamado Dabo, funcionário de uma empresa de exploração mineira, em Nampula, de ser autor destas denúncias as autoridades governamentais, alegademente para monopolizar o comércio deste produto.
