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Apesar da crise – Moçambique continua bom destino para negócio

A entrada em funcionamento da nova fábrica de produção de refrigerantes da Pepsi, em Moçambique, num investimento total de nove milhões de dólares norte-americanos, “demonstra  que o nosso País continua a ser um bom destino para negócios, apesar do impacto da crise económica mundial”, segundoreferiu o ministro da Indústria e Comércio.

António Fernando, que falava momentos após visitar demoradamente, esta quarta-feira,  as instalações da nova fábrica da Pepsi, localizada na cidade da Matola, referiu que o investimento daquela multinacional constitui o exemplo de que “podemos fazer da crise económica mundial uma oportunidade, para mais empreendimentos surgirem em Moçambique”.

A unidade fabril, que emprega mil trabalhadores moçambicanos, iniciou com o processo de produção em Fevereiro desde ano, colocando no mercado refrigerantes de diversos sabores nomeadamente Pepsi, 7UP, Merinda, entre outros. Tendo arrancado inicialmente com apenas duas linhas de produção, a Pepsi da Matola prevê aumentar a sua capacidade de produção, abrindo novas linhas, à medida que for conquistando o mercado nacional. Para o governante, trata-se dum negócio que representa uma mais valia para o Estado moçambicano: “Para além da contribuição em impostos, a nova unidade abre uma larga oportunidade de emprego para os moçambicanos”, frisou.

Segundo apuramos junto da direcção daquele empreendimento, projecta-se a médio prazo a expansão da fábrica para as regiões  Centro e Norte do País, para além de exportar os seus produtos para alguns países da região austral, entre os quais a República Democrática de Congo, Zâmbia, Tanzânia, Malawi, onde não existem fábricas desta multinacional. Debruçando-se ainda sobre o impacto da recessão económica mundial, o titular da pasta da Indústria e Comércio indicou que, no caso concreto do nosso País, a crise está a afectar significativamente as empresas exportadoras.

“Estamos a analisar para que mercados exportam e que preços estão a praticar nesses mercados, para podermos avaliar a magnitude da crise”, disse, acrescentando que, para já “sabemos que o volume de venda do camarão baixou consideravelmente”. “Vamos continuar a distribuir certificados de origem para que as empresas exportadoras tenham acesso ao mercado regional”, indicou.

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