Dos pouco mais de 100 trabalhadores da extinta Agência Nacional de Despacho (ADENA), somente 27 foram integrados na Autoridade Tributária de Moçambique (ATM).
Aquela antiga instituição estatal de despacho aduaneiro foi oficialmente extinta por deliberação do Conselho de Ministros em 2010, disse ao Correio da manhã fonte habilitada da Comissão de Liquidação da ADENA, acrescentando que apenas 27 dos trabalhadores é que foram integrados na ATM, enquanto os restantes foram indemnizados pelo Estado moçambicano.
Um outro contingente de trabalhadores não reuniu requisitos suficientes para ingressar no Aparelho do Estado, de acordo ainda com fonte da ADENA, apontando a idade elevada e baixa formação académica como alguns dos factores que contribuíram para a sua exclusão da ATM.
A integração dos 27 antigos trabalhadores daquela agência na ATM foi formalizada esta segunda-feira, em Maputo, depois de submetidos a uma formação paramilitar. Daquele grupo de antigos trabalhadores da ADENA, a formação paramilitar contemplou, no global, um total de 61 novos agentes para operarem na Autoridade Tributária de Moçambique.