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Apagão deixa Maputo quatro dias às escuras e baralha a vida dos munícipes

Os cidadãos, o trânsito, os hospitais, as instituições bancárias, privadas, públicas, o comércio, a hotelaria, os sectores de prestação de diversos serviços, as comunicações, dentre outros ramos de actividade ficaram deveras afectados e atordoados pelo apagão que deixou a capital moçambicana quatros dias (sexta a segunda-feira) às escuras devido a uma explosão de painéis de controlo na Central Térmica que alimenta muitas áreas da urbe.

Esta segunda-feira (11), primeiro dia útil de trabalho, foi praticamente inútil em quase as todas áreas de actividade. Com a cidade sem corrente eléctrica, pouca coisa podia ser feita uma vez que mutos trabalhos já não são manuais, mas sim, executados a máquinas cujo funcionamento depende dessa mesma energia.

Alguns comerciantes de produtos frescos e carnes queixam-se que prejuízos enormes. Os proprietários de contentores e barracas apontam que muitos bens ficaram deteriorados.

Enquanto algumas estavam completamente às escuras, outras eram abastecidas com restrições e sucessivas oscilações, facto que causou danos nos electrodomésticos dos clientes da empresa Electricidade de Moçambique (EDM).

Esta firma previa que o problema fosse ultrapassado até pelo menos a manhã de segunda-feira, mas devido à gravidade do problema e da complexidade que reparação exigia, a situação manteve-se atá quase meia-noite.

Ao longo do dia, uma vasta equipa esteve a trabalhar arduamente, até que conseguiu restabelecer o fornecimento para muitos bairros que se ressentiam da escuridão. Entretanto, zona como a Baixa, Alto-Maé, Avenida Ahmed Sekou Touré, continuaram às escuras.

O administrador da EDM para a área de Produção, Transporte e Operador do Mercado, Adriano Jonas, disse na manhã desta terça-feira (12) ao @Verdade que o problema estava temporariamente resolvido. Foram criadas linhas alternativas para alimentar Maputo, através da subestação do Infulene.

A solução definitiva passa pela reposição do equipamento danificado, cuja compra está estimada em 100 milhões de meticais.

Com a excepção das restantes zonas, a cidade de cimento está a consumir uma energia eléctrica com 40% abaixo da qualidade normal, ou seja, não atinge os 400 megawatts que eram transformados na subestação de Maputo. Ele alertou também que quando o consumo atingir o pico em algumas horas, certas zonas poderão ressentir-se de oscilações constantes.

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