A tortura durante a detenção “para extorquir confissões” seguidas por processos expeditivos e de condenação (casos de presunções ligados ao terrorismo) ainda são praticadas em grande escala na Mauritânia, afirma um relatório da Amnistia Internacional (AI) divulgado, Sábado, em Nouakchott.
“As violações dos direitos humanos, incluindo o recurso à tortura, que está ainda profundamente enraizada, devem parar. As autoridades devem inquirir sobre todas as informações que revelam casos de torturas e violações e aplicar as recomendações recentemente formuladas pelo comité contra a tortura das Nações Unidas”, declarou Alex Neveu, um responsável da AI.
Este relatório foi divulgado depois duma missão de vários dias na Mauritânia e recolha de testemunhos dos reclusos.