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Americano que espionou para Cuba condenado a prisão perpétua

O americano Walter Kendall Myers, conhecido como “Agente 202”, foi condenado à prisão perpétua esta sexta-feira por espionar nos Estados Unidos para o governo cubano, informou o departamento de Justiça. Walter Myers, 72 anos, admitiu as acusações e cumprirá prisão perpétua.

 

Sua mulher, Gwendolyn Steingraber Myers, 71, conhecida como “Agente 123”, pegará entre seis e sete anos e meio de prisão, explicou o departamento de Estado. O casal pagará ainda uma multa de 1,73 milhão de dólares. Walter Kendall Myers começou a espionar para o regime castrista a partir de 1978, após uma viagem à Ilha, com a ajuda da mulher e de agentes cubanos que operavam nos Estados Unidos.

Em 1985, Myers passou a ter acesso a informação “top secret”, e três anos depois chegou à seção de inteligência e investigação do departamento de Estado. Walter Myers se declarou culpado de conspiração para cometer atos de espionagem e fraude, e sua mulher admitiu as acusações de conspiração para obter e transmitir informação confidencial de defesa.

Os dois concordaram em colaborar totalmente com as autoridades sobre qualquer atividade de espionagem. “Durante os últimos 30 anos, este casal traiu a confiança dos Estados Unidos ao entregar informação da defesa nacional ao governo cubano”, destacou o departamento de Estado.

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