De alguns trabalhadores da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a maior e mais antiga instituição de ensino superior de Moçambique, soubemos que um grupo de trabalhadores descontentes estaria a preparar uma paralisação laboral, depois de várias tentativas supostamente fracassadas de ver satisfeitas alegadas reivindicações para a satisfação do que reclamam ter direito.
Entre as reivindicações dos trabalhadores em causa, destaca-se um bónus de antiguidade pago anualmente em Novembro, mas que o de 2010 não teria sido liquidado, não obstante sucessivas promessas.
Para evitar que a situação descambasse em “greve”, a Direcção da UEM estaria a organizar um encontro com representantes dos trabalhadores, aprazado para a próxima terça-feira, dia 8 de Março, num dos anfiteatros de uma das faculdades da instituição na capital do país.
Abordado pelo Correio da manhã a-propósito do assunto, o reitor da UEM, padre Filipe Couto, disse estar “surpreendido” com tal possibilidade, admitindo, no entanto, que “pode ser que haja um plano para a realização de tal greve, porque neste mundo hoje em dia tudo é possível”. “Estou surpreendido com essa informação”, referiu Couto.