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Alimentos no mercado moçambicano foram mais caros em Outubro passado

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), recolhidos nos principais mercados das cidades de Maputo, da Beira e de Nampula, indicam que em Outubro passado os produtos alimentares e não alimentares foram mais caros, tendo registado um aumento de preços de 0.13 porcento.

Na informação mensal sobre o Índice do Preço no Consumidor (IPC) divulgada na sexta-feira ?07?, em Maputo, por aquela instituição do Estado, consta que os alimentos e as bebidas não alcoólicas influenciaram o agravamento de preços com 0.12 pontos percentuais.

De forma desagrega, os preços do tomate, do coco e do peixe seco contribuíram no total da inflação mensal com 0.13 pontos percentuais. De Janeiro a Outubro, o país registou um aumento de preços na ordem de 0.85 porcento, o que representa uma redução de 1.39 pontos percentuais face a igual período de 2013.

Os alimentos e as bebidas não alcoólicas foram os que mais influenciaram no total da inflação acumulada, com 0.56 pontos percentuais positivos. Ainda de Janeiro a Outubro deste ano, o coco, o carvão, a farinha de mandioca, o açúcar amarelo, o peixe fresco, refrigerado ou congelado, a farinha de milho e o peixe seco foram os que mais influenciaram a tendência geral de agravamento de preços, tendo contribuído com 0,75 pontos percentuais positivos.

Em Outubro último, em comparação com o mês homólogo de 2013, verificou-se uma tendência de subida do nível geral de preços na ordem de 2.12 porcento. O sector da educação é o que maior variação teve, com cerca de 5.85 porcento.

Em termos de importância relativa, foi a distribuição da alimentação e bebidas não alcoólicas que mais se notabilizou ao contribuir no total da inflação homóloga com aproximadamente 1.58 pontos percentuais positivos. Por cidade, verificou-se uma tendência de subida de preços, tendo Nampula liderado com um aumento de 0.25 porcento.

As cidades da Beira e de Maputo registaram agravamentos ligeiros na ordem de 0.07 e 0.06 pontos percentuais, respectivamente. Na inflação mensal global, situada em 0.13 porcento, a cidade de Nampula tece um impacto de cerca de 0.09 pontos percentuais, ou seja, foi a urbre responsável pela tendência geral de agravamento de preços no mercado nacional.

De referir que entre Janeiro e Outubro, Nampula registou o maior agravamento de preços com 2.13 porcento, seguida da Beira com 0.50 porcento, e Maputo com 0.05 pontos percentuais. Relativamente a igual período do ano passado, estas cidades registaram um aumento de preços na ordem de 1.28, 2.69 e 3.05 porcento respectivamente.

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