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Alerta vermelho desactivado nas bacias do Púnguè e Zambeze

Por decisão governamental, foi desactivado o alerta vermelho que havia sido decretado nas Bacias do Púnguè e Zambeze, região central do país, face à tendência estacionária do nível hidrométrico que tem vindo a verificar-se nestes últimos dias.

No entanto, será mantido o alerta laranja, para garantir que o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e outras instituições ligadas à gestão de calamidades possam monitorar a situação com mais eficiência. O porta-voz do Governo, Alberto Nkutumula, disse, na terça-feira, no final dos trabalhos da 10ª Sessão do Conselho de Ministros, que no período entre 15 e 22 do mês em curso ocorreram, em quase todo o território nacional, chuvas fracas, com excepção das províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, no norte, onde houve precipitação acima do normal.

Nkutumula referiu que a Hidroeléctrica de Cahora Bassa também reduziu o volume das suas descargas, de 3.200 metros cúbicos para 2.700 metros cúbicos. «As actividades de resgate das populações terminaram, porque já não há pessoas nas zonas de risco. Por causa do controlo que o Estado tem da situação, foi retirado o alerta vermelho institucional, embora se mantenha o alerta laranja, para garantir que as instituições ligadas à gestão das calamidades possam monitorar a situação », afirmou.

As inundações na região centro afectaram 15.917 pessoas, provocando seis mortes, a destruição de 2.382 casas e 975 machambas, que eram fonte de subsistência da maioria dos afectados. Também destruíram 53 salas de aula, 11 casas de culto e quatro postos de saúde. A tendência actual é de uma certa melhoria, uma vez que a época chuvosa se aproxima do fim.

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