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Al Qaeda reivindica acção nas prisões do Iraque dizendo que 500 presos foram soltos

A Al Qaeda assumiu a responsabilidade por ataques simultâneos realizados em duas prisões iraquianas e disse que mais de 500 presos foram libertados, numa declaração publicada em fóruns de militantes na Internet, esta Terça-feira (23).

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que foi formado no início deste ano através de uma fusão entre as filiais da Al Qaeda na Síria e no Iraque, disse que havia realizado os ataques nas prisões de Abu Ghraib e Taji depois de meses de preparação.

Os ataques da Segunda-feira aconteceram exactamente um ano depois de o líder do braço iraquiano da Al Qaeda, Abu Bakr al-Baghdadi, ter lançado uma campanha chamada “Quebrando os Muros”, que fez da libertação de membros presos a maior prioridade do grupo.

Os militantes sunitas nos últimos meses recuperaram a força da sua insurgência contra o governo xiita do Iraque, que chegou ao poder depois da invasão dos EUA para derrubar Saddam Hussein.

“Em resposta ao apelo do mujahid (guerreiro sagrado) xeique Abu Bakr al-Baghdadi para selar o bendito plano “Quebrando os Muros”… as brigadas mujahideen partiram depois de meses de preparação e planeamento para o destino de duas das maiores prisões do governo safavida”, disse a declaração.

Safavida é uma referência à dinastia que governou o Irão entre os séculos 16 a 18. O termo é usado por sunitas radicais como uma forma depreciativa dos muçulmanos xiitas.

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