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Água PUTÁVEL da FIPAG em Malhazine – escrito por Nkome Arão

Este textinho que afoito escrever sobre água reciclada fornecida pelo Fundo de Investimento e Patrocínio de Abastecimento de Água (FIPAG) advêm ou resulta dos frívolos argumentos do Director do mesmo, ao nível da Cidade de Maputo, aquando do lançamento do Projecto de expansão, ou melhor dizendo, da imposição da canalização da água reciclada e colorida nos bairros periurbanos da cidade de Maputo.

Antes de abordar o tema principal deste textinho, importa realçar que este projecto impositor (impositivo) foi arquitectado pelo FIPAG e consubstanciado pelo governo liderado pelo empreendedor dos Patos, através ou no âmbito das Politicas de Águas do Governo.

Logo que a água fornecida pela empresa em questão, começou a jorrar pelas torneias abaixo, senti uma profunda frenesim e angustia, pois, aquele liquido precioso colocou em xeque-mate todo o paradigma conceitual sobre água potável, que outrora aprendera dos ilustres, eruditos, economicamente miseráveis, professadores e legitimadores da ideologia burguesa dominante, ou seja, tudo aquilo que aprendi dos meus professores.

Aprendi, passivamente, com eles, que água potável é, ou deve ser incolor (sem cor), inodora (sem cor) e insípida (sem sabor). Paradoxalmente, o mesmo governo, que através do Ministério da edução, que nos deu tais ensinamentos, fica indiferente e anui que o FIPAG distribuía água visivelmente (à olho nu), suja para a população. Num dos objectivos das Politicas de Águas do Governo advoga-se a satisfação das necessidades básicas do consumo humano de água na base dum abastecimento de água potável segura e fiável.

No meu entender, a única segurança que essa água nos transmite é que, muito brevemente deixaremos o mundo profano para habitar no Sagrado ou no transcendental. Enfim, não pretendo discutir a inaplicabilidade e inoperacionalidade das leis promulgadas (afirmo com soberba: sem nenhum fundamento) pelos homens da lei na magna casa dos corruptos, dos vampiros do povo que praticam a inércia, mas sim, pretendo abordar o contínuo metamorfismo da água distribuída pelo Fundo de Investimento e Patrocínio de Abastecimento de Água.

Afigura-se, desde já, eticamente relevante, referir que uso o termo “Água Putável”, como protótipo definidor e, uma forma de demonstrar o carácter putativo da égua do FIPAG Meus caros, beber água fornecida pela instituição em questão em Malhazine é um martírio à saúde e pressupõe um conjunto de rituais, nomeadamente: Pôr água no copo ou na chávena; sentir arrepios pelo estado da água; monologar dialecticamente consigo mesmo, após o conflito intra-pessoal, geralmente o consumidor infere ou conclui que não tem outra alternativa senão beber a água, visto que o bolso quase sempre anda vazio, e o Governo despótico, eliminou, sem piedade a concorrência.

Como refere Montesquieu, no despotismo, uma só pessoa governa sem lei e sem regras, tudo arrasta com sua vontade e seus caprichos. Há quem diga, que PAPA Guebuza, num belo dia, acordou com vontade de expandir seus negócios e deliberou, EVACUAR AS PRIVADINHAS, no intuito de canalizar água Turva e Cheia de cloro para as nossas casas, pois, segundo ele e sua corja, o liquido que era extraído do lençol freático pelas empresas privadas fornecedoras de água encontrava-se contaminada, o que contrasta profundamente com seu desejo de governar um povo cheio de saúde e com capacidade de o assistir passivamente a vender o país e a implantar o endocolonialismo.

A água putável do FIPAG constitui uma auto eutanásia, para aqueles que a consomem; uma forma que a classe dos políticos parasitas encontrou para concomitantemente engordar as suas economias e amiudar, minguar a já medíocre esperança de vida dos moçambicanos. Em jeito de conclusão deste meu humilde textinho, deixo-vos, a vós, a incumbência de a sujeitar a críticas e, portanto, à eliminação do erro ou dos equívocos que por ignorância apresentei ao longo da minha explanação. Aquele abraço,

Nkome Arão

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